segunda-feira, 15 de junho de 2009

O sistema nervoso origina-se da ectoderme embrionária e se localiza na região dorsal. Durante o desenvolvimento embrionário, a ectoderme sofre uma invaginação, dando origem à prega neural, que se fecha, formando o tubo neural. Este possui uma cavidade interna cheia de líquido, o canal neural.

Em sua região anterior, o tubo neural sofre dilatação, dando origem ao encéfalo primitivo. Em sua região posterior, o tubo neural dá origem à medula espinhal.

Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 19:23
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A medula é revestida pelas meninges, derivadas do mesênquima embrionário que circunda o tubo neural, meninge primitiva. A camada mais externa se espessa formando a dura-máter, enquanto que a mais interna permanece delgada, formando as leptomeninges (pia-máter e aracnóide). Inicialmente, as leptomeninges permanecem unidas, só depois é que começam a aparecer espaços, as trabéculas aracnóideas, entre elas. Tais espaços são preenchidos, a partir da quinta semana, pelo líquido cerebrospinal embrionário.
Um fato interessante do desenvolvimento embrionário da medula é a mudança de posição da mesma, no embrião, até o quarto mês de vida, medula e coluna crescem no mesmo ritmo. Entretanto, a partir do quarto mês, a coluna começa a crescer mais que a medula, especialmente em sua porção mais caudal. A medula acaba ao nível da segunda vértebra lombar em adultos e ao nível da segunda ou terceira vértebras lombar nos recém-nascidos.
Outro destaque é a mielinização das fibras nervosas. Ela se dá à medida que as fibras se tornam funcionais. Células da glia (oligodendrócitos na medula e células de Schwann nos nervos periféricos) enrolam suas membranas plasmáticas em torno dos componentes celulares neuronais, impregnando-os de mielina. A mielinização é importante porque cria um ambiente isolado eletricamente, contribuindo, assim, para uma melhor e mais rápida condução do impulso nervoso.

Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 19:15
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Anomalias Congênitas da Medula Espinhal

A maioria das anomalias deriva de defeitos no fechamento do tubo neural. Defeitos do tubo neural ( DTNs) afetam os tecidos sobrepostos à medula espinhal: meninges, arcos vertebrais, músculos e pele. As anomalias graves também envolvem a medula espinhal e as meninges.

Exemplo: Espinha bífida

Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 19:12
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DESENVOLVIMENTO DO ENCÉFALO

As três vesículas encefálicas primárias formam os encéfalos: anterior, médio e posterior. Durante a 5ª semana, o encéfalo anterior se divide parcialmente em duas vesículas encefálicas secundárias, o telencéfalo e o diencéfalo; o encéfalo médio não se divide; o encéfalo posterior se divide parcialmente em metencéfalo e mielencéfalo; consequentemente, formam-se cinco vesículas encefálicas primitivas.

Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 19:09
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O mielencéfalo (caudal) torna-se a medula oblonga, e o metencéfalo (rostral) torna-se a ponte e o cerebelo.

Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 19:07
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A pia-máter vascular, juntamente com o teto embrionário, forma a tela corióide do IV ventrículo. Por causa da ativa proliferação da pia-máter, a tela coróide invagina-se no IV, onde se diferencia formando o plexo coróide, este que secreta o líquido ventricular, que se torna o líquido cerebroespinhal (LCE).

Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 19:05
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Nas paredes laterais do III ventrículo, formam-se três intumescências, que posteriormente se tornam o epitálamo, o tálamo e o hipotálamo. O tálamo é separado do epitálamo pelo sulco epitalâmico, e do hipotálamo pelo sulco hipotalâmico.
Com o desenvolvimento do córtex cerebral, grupos de fibras – as comissuras – conectam áreas correspondentes dos hemisférios cerebrais. A comissura anterior conecta o bulbo olfatório e áreas relacionadas de um hemisfério com as do lado oposto. A comissura do hipocampo conecta as formações do hipocampo.

Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 18:55
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ANOMALIAS CONGÊNITAS DO ENCÉFALO

MEROANENCEFALIA

É uma anomalia grave do cérebro que resulta de uma falha no fechamento do neuroporo rostral durante a 4ª semana. Como conseqüência, o primórdio do encéfalo anterior é anormal, e o desenvolvimento da calvária é defeituoso.



Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 18:53
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Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 18:51
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HIDROCEFALIA

Um aumento significativo da cabeça geralmente resulta de um desequilíbrio entre a produção e a absorção do LCE; como resultado há em excesso de LCE no sistema ventricular do encéfalo.



Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 18:50
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Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 18:49
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FORMAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

Todas as células sensitivas (somáticas e viscerais) derivam de células da crista neural, os corpos celulares destas células sensitivas, os quais constituem os gânglios, estão localizados fora do sistema nervoso central (SNC). Essas células ainda apresentam um prolongamento periférico, que tem uma terminação sensitiva e um prolongamento central que penetra na medula espinhal, no caso dos nervos espinhais ou no encéfalo, no caso dos nervos cranianos.

*NERVOS ESPINHAIS

As fibras nervosas que constituem esses nervos originam-se de células das placas basais da medula espinhal de onde começam a sair no fim da 4º semana do desenvolvimento. Várias fibras se reúnem dando origem a um feixe, formando a raiz dorsal do nervo, a qual cresce em direção à raiz ventral do nervo e se une a ela para formar o nervo espinhal.

*NERVOS CRANIANOS
São doze pares de nervos cranianos que se formam a 5º e a 6º semana do desenvolvimento e que são classificados em três grupos de acordo com a origem embriológica.



Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 18:45
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Nervos Cranianos Somáticos Eferentes

Compreende os seguintes nervos:
Troclear (NC IV) – inerva o músculo oblíquo superior do olho
Abdutor (NC VI) – inerva o músculo reto lateral do olho
Hipoglosso (NC XII) – inerva os músculos da língua
Maior parte do Oculomotor (NC III) – inerva a maioria dos músculos do olho

Esses nervos são homólogos as raízes ventrais dos nervos espinhais, pois a coluna somática eferente onde suas células estão localizadas deriva das placas basais da medula espinhal.

Nervos dos Arcos Faríngeos

Compreende os seguintes nervos:
Trigêmeo (NC V) – suas fibras sensitivas inervam a pele da face e as fibras motoras inervam os músculos da mastigação
Facial (NC VII) – suas fibras motoras inervam os músculos da expressão facial e as fibras sensitivas inervam 2/3 anteriores da língua
Glossofaríngeo ( NC IX) – inerva a região posterior da língua
Vago (NC X) – tem grandes componentes visceral eferente e visceral aferente
Parte do Acessório (NC XI) – a raiz craniana inerva os músculos do palato mole e os músculos intrínsecos da laringe; e a raiz espinhal inerva os músculos esternocleidomastóideo e trapézio

Esses nervos são responsáveis por inervar os arcos faríngeos, os quais são estruturas que começam a se desenvlover a partir da migração de células da crista neural para as futuras regiões da cabeça e do pescoço, desta maneira, as estruturas derivadas destes arcos são inervadas por estes nervos cranianos.



Desenho esquamático mostrando a localização dos doze pares de nervos em um embrião de 5 semanas (A) e em um adulto (B).


Nervos Sensoriais Especiais

Compreende os seguintes nervos: Olfativo (NC I ), Óptico (NC II) e Vestibulococlear (NC VIII). Todos relacionados com órgãos do sentido.

Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 18:37
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FORMAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

O SNA é dividido em Simpático (divisão toracolombar) e Parassimpático (divisão craniossacral).


*SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

Deriva de células da crista neural da região torácica que migram ao longo de ambos os lados da medula espinhal, onde formam pares de massa celulares que recebem o nome de gânglios. Os gânglios simpáticos estão ligados em uma cadeia lateral através de fibras nervosas longitudinais, formando cordões com gânglios, os chamados troncos simpáticos.

*SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO

As fibras pré-ganglionares originam-se de neurônios dos núcleos do tronco encefálico e da região sacra da medula. No tronco encefálico essas fibras saem através dos nervos: oculomotor, facial, glossofaríngeo e vago. Os neurônios pós-ganglionares estão localizados nos gânglios periféricos ou em plexos perto ou dentro da estrrutura inervada.


Esquema do SNA
Referências Bibliográficas:

MACHADO, Angelo Barbosa Monteiro. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Posted by Camilla, Mayara e Sacha @ 18:30
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Esse blog foi criado por estudantes de Enfermagem da UFS com o objetivo de informar de maneira sucinta como ocorre a formação do Sistema Nervoso.Espero que gostem e compreendam o assunto!!!Não esqueçam de deixar um comentário com seu nome e curso. Ah, lembre sempre de olhar as outras postagens. É só clicar no mês julho 2009 que você encontrará muitas curiosidades. Obrigada pela visita!!!

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